Finalidades da Internação Psiquiátrica

Você já parou para pensar no impacto transformador que uma internação psiquiátrica pode ter na vida de alguém? Em momentos de crise severa, quando tudo parece fora de controle, a internação pode ser o ponto de virada — oferecendo cuidado, acolhimento e uma nova chance de vida. No entanto, esse tema ainda é cercado de desconhecimento e preconceitos, o que afasta muitas pessoas de buscar a ajuda necessária.

Para muitos, a ideia de internação psiquiátrica remete a imagens ultrapassadas e estigmatizadas, mas a realidade é bem diferente. Hoje, clínicas psiquiátricas são espaços planejados para oferecer um tratamento humanizado, focado na recuperação integral do paciente. Mais do que um ambiente de controle, elas são um espaço de segurança, suporte e recomeço, onde cada indivíduo é tratado com dignidade e respeito.

Este artigo foi elaborado para desmistificar esses conceitos equivocados e explicar como a internação psiquiátrica pode ser uma ferramenta poderosa no tratamento de transtornos mentais severos e dependências químicas. Vamos explorar suas finalidades, destacar a importância da internação involuntária em casos críticos e mostrar como uma equipe multidisciplinar especializada trabalha para garantir um cuidado completo e individualizado.

Se você, um amigo ou familiar enfrenta dificuldades relacionadas à saúde mental, saiba que não está sozinho. Entender como a internação psiquiátrica funciona é o primeiro passo para buscar ajuda e encontrar um caminho de acolhimento, respeito e transformação. Continue lendo e descubra como esse recurso pode ser um aliado essencial para reequilibrar a saúde mental e emocional.

 

O que é Internação Psiquiátrica e para que Serve?

 

A internação psiquiátrica é um recurso terapêutico essencial para tratar condições graves de saúde mental ou episódios críticos de dependência química. Quando outras formas de tratamento, como consultas ambulatoriais ou apoio domiciliar, não são suficientes, a internação oferece uma estrutura segura e controlada, ideal para estabilizar crises, proteger o paciente e iniciar um processo profundo de recuperação.

Mais do que uma medida emergencial, a internação é uma oportunidade de reorganizar a saúde mental e emocional do paciente. Nesse ambiente, ele é afastado de gatilhos externos que possam agravar sua condição, recebendo o suporte contínuo de uma equipe multidisciplinar especializada. Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que intervenções realizadas em um ambiente controlado, como clínicas psiquiátricas, têm até 70% mais chances de sucesso na estabilização de crises do que tratamentos realizados sem supervisão intensiva.

 

Quando a internação é recomendada?

A internação psiquiátrica é indicada em situações onde a vida do paciente ou de outras pessoas esteja em risco, incluindo:

 Ideação suicida ou tentativas recentes de suicídio: Pacientes que expressam desejo de tirar a própria vida ou que já tenham tentado fazê-lo necessitam de intervenção imediata para sua proteção.

 Surtos psicóticos graves: Indivíduos que perdem o contato com a realidade, manifestando alucinações, delírios ou paranoia extrema, precisam de um ambiente controlado para estabilizar os sintomas.

 Dependência química em estágios avançados: Crises de abstinência severa ou recaídas constantes podem levar a comportamentos perigosos, tornando necessária uma abordagem intensiva e supervisionada.

 Comportamento descontrolado ou agressividade extrema: Situações em que o paciente representa um risco iminente para terceiros ou para si mesmo, devido a episódios de violência física ou verbal.

Essas condições exigem um ambiente especializado, onde o paciente possa se afastar de fatores externos que agravam a situação, como conflitos familiares, pressão social ou uso de substâncias prejudiciais. Por exemplo, uma pessoa que enfrenta uma crise de abstinência severa e demonstra comportamentos agressivos pode não apenas colocar sua segurança em risco, mas também a de familiares e colegas próximos. Em uma clínica, esse paciente encontra o apoio necessário para superar a fase crítica de maneira segura e controlada.

Durante a internação, o foco está na estabilização física e emocional do paciente. As terapias, medicações e intervenções são ajustadas constantemente, de acordo com o progresso individual, para maximizar os resultados e promover uma recuperação mais rápida.

 

Principais Objetivos da Internação Psiquiátrica

 

A internação psiquiátrica é planejada para atender às necessidades específicas de cada paciente, com um tratamento focado na saúde integral. O processo é baseado em quatro pilares principais: estabilizar crises agudas, proporcionar um ambiente seguro e acolhedor, implementar tratamentos especializados e preparar o paciente para a reintegração social.

 

1. Estabilizar crises agudas

Durante uma internação, o paciente tem acesso a um ambiente controlado, onde crises severas de ansiedade, depressão, psicose ou abstinência podem ser estabilizadas. Para pacientes com transtornos graves, como esquizofrenia, episódios psicóticos podem ser acompanhados de alucinações e delírios que colocam o indivíduo em risco. O afastamento do ambiente externo e a introdução de medicações ajustadas, em um ambiente seguro, são cruciais para restabelecer o equilíbrio.

Além disso, para pacientes que enfrentam crises suicidas, a supervisão constante garante a proteção física enquanto terapias ajudam a restaurar sua perspectiva de vida. Essa combinação reduz drasticamente o risco de complicações maiores, oferecendo uma base sólida para a continuidade do tratamento.

2. Oferecer acolhimento e segurança

Um dos aspectos mais significativos da internação psiquiátrica é proporcionar um ambiente acolhedor e seguro, livre de julgamentos e gatilhos externos que possam agravar sua condição. Esse ambiente reduz comportamentos de risco, como automutilação, ideação suicida ou abuso de substâncias, criando condições ideais para a recuperação em um ambiente acolhedor e com suporte humanizado.

Como ilustrado em situações reais, um paciente em crise severa, enfrentando um surto psicótico com alucinações e delírios, encontra na internação um local estruturado que oferece segurança e proteção contra estímulos externos que poderiam intensificar seu quadro. Esse cuidado contínuo é essencial para que o paciente possa estabilizar suas emoções e retomar o controle sobre sua vida.

3. Implementar tratamentos especializados

Cada paciente recebe um plano de tratamento personalizado, que inclui ajustes em medicações, terapias específicas e atividades complementares. Um caso típico seria aquele de um paciente com transtorno bipolar, que pode receber um plano terapêutico que combine medicações ajustadas, sessões de terapia para entender e gerenciar gatilhos emocionais, e atividades diárias que ajudem a regular a rotina.

Além das intervenções terapêuticas tradicionais, muitas clínicas psiquiátricas oferecem oficinas de arte, música e atividades ocupacionais. Essas práticas ajudam o paciente a resgatar sua autoestima, promovendo um senso de propósito e motivação durante o processo de recuperação.

4. Preparar o paciente para a reintegração social

Um dos grandes desafios do tratamento psiquiátrico é garantir que o paciente esteja preparado para retomar sua rotina após a alta. Durante a internação, o trabalho não se limita a estabilizar sintomas; também são desenvolvidas habilidades práticas e emocionais que facilitam essa transição.

Em circunstâncias como essas, observa-se que pacientes que participam de programas de reintegração social têm maior facilidade para retornar ao mercado de trabalho ou concluir estudos interrompidos. Esses programas, aliados ao suporte contínuo, são fundamentais para a construção de uma vida equilibrada após a internação. Além disso, estudos indicam que pacientes que passam por essa etapa apresentam até 60% menos risco de recaídas.

Com os objetivos bem definidos e uma estrutura de suporte adequada, a internação psiquiátrica vai além do controle de crises. Ela oferece um caminho para uma transformação completa, tanto para o paciente quanto para sua família.

 

Por que a internação é transformadora?

 

A internação psiquiátrica é muito mais do que um recurso emergencial. Ela oferece ao paciente a oportunidade de se reconectar consigo mesmo, em um ambiente onde suas dores são compreendidas e tratadas com respeito e empatia. Além disso, representa um momento de alívio para famílias, que muitas vezes também sofrem com os impactos da condição do paciente.

Essa abordagem integrada, que une acolhimento, terapias especializadas e planejamento para o futuro, transforma o que parecia ser um momento de desespero em uma chance concreta de recomeço.

 

Como Funciona a Internação Psiquiátrica Involuntária? 

 

A internação involuntária é um recurso terapêutico indispensável em clínicas de saúde mental especializadas, especialmente em situações onde o paciente não reconhece a necessidade de tratamento. Esse tipo de internação combina segurança, respeito aos direitos do paciente e uma abordagem centrada na recuperação. Em muitos casos, ela é a única forma de proteger tanto o paciente quanto as pessoas ao seu redor, especialmente quando há risco iminente à vida.

Por exemplo, um paciente em surto psicótico grave pode manifestar comportamentos desorientados ou agressivos, colocando em perigo sua integridade física ou a de pessoas próximas. Nesses casos, o acompanhamento ambulatorial ou domiciliar não é suficiente, e a internação involuntária se torna indispensável para estabilizar o quadro e iniciar o tratamento adequado.

 

Critérios para internação involuntária 

 

A internação involuntária é indicada apenas em condições específicas, avaliadas com rigor por um médico psiquiatra. Os principais critérios incluem:

Risco iminente à vida ou à segurança do paciente ou de terceiros: Situações como tentativas de suicídio, automutilação ou episódios de agressividade extrema exigem intervenção imediata.

Recusa ao tratamento mesmo em quadros graves: Pacientes que não reconhecem a gravidade de sua condição frequentemente rejeitam ajuda médica, agravando os sintomas.

Necessidade de cuidados intensivos que não podem ser realizados fora de um ambiente controlado: Quadros como crises severas de abstinência em dependentes químicos ou surtos psicóticos demandam acompanhamento contínuo e intervenções rápidas.

A recusa persistente ao tratamento, mesmo em situações de alto risco, é comum entre pacientes com transtornos mentais severos, como transtorno bipolar em episódios maníacos. Durante essas crises, o paciente pode demonstrar comportamentos impulsivos e colocar-se em situações perigosas, como dirigir em alta velocidade ou expor-se a riscos financeiros. A internação involuntária permite estabilizar esses sintomas e oferecer proteção imediata.

 

Regulamentação legal 

No Brasil, a internação involuntária é regulada pela Lei 10.216/2001, que protege os direitos dos pacientes psiquiátricos e estabelece critérios claros para sua aplicação. Essa regulamentação busca equilibrar a necessidade de intervenção com o respeito à dignidade do paciente, garantindo que a medida seja usada apenas em situações indispensáveis.

Segundo a legislação:

• A internação deve ser autorizada por um médico psiquiatra, com base em avaliação clínica e critérios técnicos bem definidos.

• O Ministério Público deve ser notificado no prazo de 72 horas após a internação, garantindo o acompanhamento jurídico adequado do processo.

• A família ou o responsável legal deve ser envolvido em todas as etapas, recebendo informações claras sobre o plano de tratamento e a evolução do paciente.

Esses procedimentos visam garantir que a internação involuntária seja conduzida de forma ética e transparente. Além disso, a lei promove a ideia de que o tratamento em liberdade deve ser priorizado sempre que possível, reservando a internação involuntária como último recurso em casos extremos.

 

Humanização e cuidado no processo 

Apesar de sua natureza delicada, a internação involuntária é conduzida com foco na humanização e no respeito aos direitos do paciente. Para isso, as clínicas psiquiátricas oferecem ambientes acolhedores e estruturados, promovendo uma experiência de cuidado e segurança.

O processo envolve práticas como:

Comunicação constante e empática: Sempre que possível, o paciente é informado sobre o tratamento e como ele contribuirá para sua recuperação.

Acompanhamento familiar: A família desempenha um papel essencial durante a internação, recebendo suporte emocional e orientações sobre como auxiliar o paciente.

Avaliações regulares: A necessidade de continuidade da internação é revisada periodicamente, garantindo que ela dure apenas o tempo necessário para estabilizar o quadro.

Quando bem conduzida, a internação involuntária não é apenas uma intervenção de emergência, mas também uma oportunidade de restabelecer o equilíbrio emocional e promover uma recuperação completa.

 

O Papel da Equipe Multidisciplinar no Tratamento Psiquiátrico 

 

A eficácia da internação psiquiátrica depende diretamente da atuação de uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais de diversas áreas que trabalham de forma integrada para oferecer um cuidado completo e personalizado. Essa abordagem holística é fundamental para tratar o paciente como um todo, considerando não apenas os sintomas visíveis, mas também os aspectos emocionais, físicos e sociais que influenciam sua condição.

O trabalho em equipe permite que cada profissional contribua com sua expertise, criando um plano terapêutico adaptado às necessidades individuais do paciente. Por exemplo, enquanto o médico psiquiatra ajusta a medicação, o psicólogo trabalha questões emocionais que podem estar agravando o quadro, e o terapeuta ocupacional ajuda a desenvolver habilidades que favorecem a reintegração social.

 

Quem compõe a equipe multidisciplinar? 

 

A equipe multidisciplinar desempenha um papel crucial em um tratamento de saúde mental humanizado, abordando todos os aspectos da condição do paciente. Esse tipo de abordagem é essencial em clínicas psiquiátricas modernas, onde o foco está na recuperação integral e no bem-estar duradouro do indivíduo.

Cada membro dessa equipe contribui com sua expertise para criar um plano de tratamento personalizado, que atenda às necessidades físicas, emocionais e sociais do paciente. Entre os principais profissionais que compõem essa equipe estão:

1. Médico Psiquiatra: É o responsável pelo diagnóstico do transtorno mental, pela prescrição e ajuste de medicações e pelo monitoramento contínuo do progresso clínico do paciente. Sua função é garantir a estabilização dos sintomas e orientar o plano terapêutico geral.

2. Psicólogo: Trabalha com questões emocionais profundas, como traumas, medos e padrões de comportamento que possam estar impactando negativamente a saúde mental do paciente. Durante a internação, o psicólogo também atua promovendo o autoconhecimento e a resiliência emocional.

3. Enfermeiros e Técnicos de Enfermagem: Esses profissionais estão presentes no dia a dia do paciente, oferecendo suporte constante e garantindo sua segurança física e emocional. Eles administram medicamentos, monitoram sinais vitais e estão sempre disponíveis para atender às necessidades imediatas do paciente.

4. Terapeuta Ocupacional: Sua principal função é ajudar o paciente a desenvolver habilidades práticas que facilitem sua independência e reintegração social. Isso inclui desde atividades simples, como organização da rotina, até ações que estimulam a criatividade e a autoestima.

5. Nutricionista: O estado nutricional está diretamente ligado ao bem-estar físico e mental. O nutricionista elabora planos alimentares específicos para cada paciente, considerando suas condições clínicas e psicológicas. Por exemplo, uma dieta equilibrada pode ajudar a aliviar sintomas de ansiedade e melhorar a energia durante o tratamento.

6. Educador Físico: Promove atividades físicas leves, como caminhadas, alongamentos ou yoga, que ajudam a reduzir o estresse e aumentar o bem-estar geral. A prática de exercícios físicos é comprovadamente eficaz no alívio de sintomas depressivos e no aumento da disposição.

 

Por que a abordagem multidisciplinar é eficaz? 

 

A recuperação em saúde mental exige mais do que apenas intervenções médicas. É aqui que o papel da equipe multidisciplinar se destaca, proporcionando vantagens da internação psiquiátrica que promovem uma recuperação mais rápida e sustentável. Essa abordagem é eficaz porque considera o paciente de maneira integral, conectando as diferentes áreas que impactam sua saúde mental e física.

Cada profissional oferece uma perspectiva única, mas o trabalho em conjunto resulta em benefícios significativos, como:

Tratamento individualizado: As estratégias são adaptadas às necessidades específicas de cada paciente, aumentando a eficácia do cuidado.

Acompanhamento contínuo: O feedback constante entre os profissionais permite ajustes rápidos no tratamento, garantindo melhores resultados.

Recuperação mais duradoura: Essa integração promove uma recuperação mais completa, diminuindo o risco de recaídas após a alta.

Durante a internação, essa abordagem também facilita a criação de um vínculo de confiança com o paciente, que se sente acolhido e amparado em todas as etapas do processo. Um exemplo disso é o caso de pacientes com transtorno de ansiedade grave, que, ao participarem de atividades físicas monitoradas e terapia em grupo, conseguem reduzir os níveis de estresse e melhorar sua capacidade de lidar com desafios do cotidiano.

 

Atividades práticas realizadas pela equipe 

 

As atividades promovidas pela equipe multidisciplinar são fundamentais para o progresso do paciente, pois estimulam tanto o corpo quanto a mente. Entre as mais comuns estão:

Terapia em grupo: Nessas sessões, os pacientes compartilham experiências e sentimentos, fortalecendo vínculos sociais e aprendendo com as vivências de outros. Isso ajuda a combater o isolamento social e a desenvolver habilidades interpessoais.

Oficinas criativas: Atividades como pintura, música e artesanato são amplamente utilizadas para estimular a expressão emocional e aliviar o estresse. Essas práticas também ajudam a melhorar a concentração e o senso de realização do paciente.

Atendimento familiar: A equipe multidisciplinar orienta os familiares sobre como apoiar o paciente durante e após a internação. Isso inclui entender as necessidades específicas do paciente, ajustar a dinâmica familiar e oferecer suporte emocional contínuo.

 

Benefícios da Internação Psiquiátrica para o Paciente e a Família 

 

A internação psiquiátrica não se limita a tratar os sintomas de transtornos mentais ou dependências químicas. Ela oferece uma abordagem abrangente que impacta profundamente tanto a vida do paciente quanto a de seus familiares. Por meio de um ambiente acolhedor e tratamentos personalizados, a internação proporciona benefícios que vão muito além da estabilização clínica, promovendo uma recuperação completa e sustentável.

Um dos aspectos mais significativos da internação psiquiátrica é o amparo emocional e a proteção contínua oferecidos ao paciente. O paciente encontra um espaço protegido, livre de julgamentos e de gatilhos externos que possam agravar sua condição. Esse ambiente reduz comportamentos de risco, como automutilação, ideação suicida ou abuso de substâncias, criando condições ideais para a recuperação. Imagine um paciente em crise severa, enfrentando um surto psicótico com alucinações e delírios. Na internação, ele é retirado de situações que intensificam o quadro. Assim, encontra suporte especializado em um local que prioriza sua estabilização emocional e física.

Outro diferencial é o tratamento personalizado, que reconhece que cada paciente é único. Os projetos terapêuticos são elaborados com base em fatores como a condição clínica, histórico médico e familiar, e os objetivos individuais de recuperação. Por exemplo, um paciente com transtorno bipolar pode receber um plano que combine medicações ajustadas, sessões de terapia para identificar e gerenciar gatilhos emocionais, e atividades diárias que ajudem a regular a rotina. Esse nível de personalização aumenta significativamente as chances de sucesso. De acordo com estudos recentes, pacientes que recebem tratamentos personalizados têm uma taxa de recuperação 40% mais rápida em comparação com aqueles que seguem planos genéricos.

A internação também promove uma melhora significativa na qualidade de vida. Além de estabilizar sintomas, ela oferece ferramentas para que o paciente possa reconstruir uma vida mais equilibrada. Terapias especializadas, como as que focam no desenvolvimento de habilidades sociais e emocionais, são combinadas com atividades criativas como musicoterapia, arte e programas de reintegração social. Um exemplo prático é o de pacientes com transtorno de ansiedade severa que, ao participarem dessas atividades, relatam uma redução considerável no estresse e uma melhora na autoconfiança, permitindo que enfrentam melhor os desafios do dia a dia.

A família também desempenha um papel central nesse processo. Durante a internação, os familiares recebem orientações claras e suporte contínuo, ajudando-os a entender a condição do paciente e a lidar com os desafios emocionais que ela traz. Além disso, sessões de orientação ajudam os parentes a criar um ambiente acolhedor e estável após a alta, essencial para evitar recaídas. Muitos familiares relatam que, ao participarem de grupos de apoio ou sessões terapêuticas oferecidas pela clínica, sentem-se mais preparados para auxiliar o paciente e para superar o impacto psicológico que a situação causou em suas próprias vidas.

Por fim, a reinserção social é uma das maiores metas da internação psiquiátrica. Durante esse período, o paciente é preparado para retomar suas atividades cotidianas de forma equilibrada, desenvolvendo habilidades práticas e emocionais que facilitam a integração com o ambiente familiar, social e profissional. Pacientes que participam de programas de reintegração social têm maior facilidade para retornar ao mercado de trabalho ou concluir estudos interrompidos, além de apresentarem até 60% menos risco de recaídas. Esses resultados reforçam a importância de preparar o paciente para enfrentar a vida com confiança e autonomia após a alta.

A internação psiquiátrica é, portanto, uma oportunidade de transformação. Ela não apenas estabiliza crises, mas também oferece uma base sólida para a construção de uma vida mais saudável e equilibrada, com benefícios que impactam tanto o paciente quanto sua família. Esses benefícios vão além do indivíduo, destacando o papel essencial das clínicas psiquiátricas especializadas, que atuam como agentes de mudança e suporte contínuo para a sociedade. É nesse contexto que o Instituto Aron se posiciona como referência em cuidado humanizado e excelência profissional.

 

Por Que Escolher o Instituto Aron? 

 

O Instituto Aron é referência em cuidado psiquiátrico, unindo excelência profissional e acolhimento humanizado. Nossa missão é transformar a vida de pacientes e familiares, proporcionando um tratamento que vai além do aspecto clínico. Aqui, cada pessoa é tratada com respeito, empatia e atenção às suas necessidades individuais.

Nosso tratamento humanizado valoriza a história e os desafios de cada paciente. Contamos com uma estrutura completa e acolhedora, que inclui salas de terapia projetadas para tranquilidade, espaços para atividades em grupo e ambientes ao ar livre que promovem bem-estar e conforto.

Além disso, realizamos atividades terapêuticas exclusivas, como celebrações de datas comemorativas, palestras educativas e campanhas de conscientização. Esses momentos fortalecem os vínculos sociais e contribuem para o processo de recuperação de forma leve e significativa.

Entendemos que a família desempenha um papel essencial na recuperação do paciente. Por isso, oferecemos orientações regulares e atendimento psicológico para familiares, ajudando-os a lidar com os desafios e a criar um ambiente saudável e acolhedor após a alta.

No Instituto Aron, nossa missão é transformar crises em oportunidades de crescimento, com um cuidado que une ciência, humanidade e dedicação.

 

Perguntas Frequentes sobre Internação Psiquiátrica 

 

Entendemos que a internação psiquiátrica pode gerar dúvidas. Aqui estão algumas das perguntas mais comuns:

Quem pode solicitar uma internação psiquiátrica?

As internações voluntárias podem ser solicitadas pelo próprio paciente, enquanto as involuntárias são requisitadas por familiares ou responsáveis legais, sempre com recomendação médica. No caso de internações involuntárias, a decisão é embasada por critérios médicos e deve ser comunicada às autoridades competentes.

A internação é a única solução para transtornos mentais?

Não. Tratamentos ambulatoriais, como consultas regulares com psiquiatras e psicólogos, também são eficazes em muitos casos. No entanto, a internação é indicada para situações graves, como crises de ansiedade severa, surtos psicóticos ou ideação suicida, quando o paciente necessita de acompanhamento intensivo e um ambiente seguro para sua estabilização.

Quanto custa uma internação psiquiátrica?

Os valores variam de acordo com fatores como a duração da internação, os recursos disponíveis e o tipo de tratamento necessário. Nossa equipe está pronta para conversar, esclarecer dúvidas e apresentar as opções de atendimento de forma detalhada.

Quanto tempo dura uma internação psiquiátrica?

Não há um tempo fixo para a internação, pois cada caso é único. A duração depende da evolução clínica do paciente e da avaliação da equipe médica. Nosso objetivo é sempre garantir que o tempo de internação seja suficiente para estabilizar o quadro e preparar o paciente para uma recuperação segura.

A decisão de optar por uma internação psiquiátrica pode trazer dúvidas e inseguranças, mas também é um passo fundamental para garantir o cuidado adequado em momentos críticos. Com o suporte de uma equipe especializada e um ambiente acolhedor, é possível transformar crises em oportunidades de crescimento, tanto para o paciente quanto para sua família. No Instituto Aron, cada etapa desse processo é conduzida com empatia, profissionalismo e o compromisso de promover uma recuperação completa.

 

A Internação Psiquiátrica é um Caminho para a Recuperação

 

A internação psiquiátrica é mais do que um tratamento — é um ato de coragem e cuidado consigo mesmo ou com quem você ama. Em momentos de crise, tomar a decisão de buscar ajuda pode ser desafiador, mas é o primeiro passo para transformar dor em superação, saúde e esperança.

No Instituto Aron, estamos ao lado de cada paciente e sua família durante toda a jornada. Aqui, crises são tratadas com profissionalismo e empatia, em um ambiente que une acolhimento, segurança e excelência. Nosso compromisso é restaurar a dignidade, oferecer suporte contínuo e construir, juntos, um caminho sólido para a recuperação.

Você não está sozinho. Não espere mais para buscar ajuda. Entre em contato conosco hoje mesmo. Nossa equipe está pronta para oferecer o cuidado que transforma vidas e devolver a esperança. No Instituto Aron, seu bem-estar é nossa prioridade.