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Ansiolíticos: O que são, efeitos e formas de uso


Ansiolíticos: O que são, efeitos e formas de uso

Ansiolíticos: O que são, efeitos, riscos e formas de uso

Os medicamentos hoje em dia funcionam como uma espécie de válvula de escape neste mundo acelerado que estamos vivendo, e os ansiolíticos são um dos mais consumidos. 

Eles agem no organismo da pessoa controlando sintomas de ansiedade, deixando a pessoa mais relaxada, ou seja, diminuindo sensações ruins manifestadas no corpo e na mente. 

Os ansiolíticos possuem sua eficácia comprovada no auxílio de sintomas não somente de ansiedade, mas também, de outros transtornos como a depressão, por exemplo. 

Porém, é preciso ter cuidado com eles, pois, assim como qualquer outro medicamento, possui efeitos colaterais e pode acabar não sendo benéfico para pessoas com os mesmos sintomas de ansiedade, pois, vale lembrar que cada caso é um caso. 

Diante disso, é preciso ter cuidado com ansiolíticos administrados por conta própria, pois podem representar um perigo para sua saúde, eles só devem ser utilizados sob prescrição médica, para que surtam efeitos positivos na qualidade de vida da pessoa.

O que são ansiolíticos?

Os ansiolíticos são uma classe de medicamentos também conhecidos como calmantes ou relaxantes que agem no Sistema Nervoso Central (SNC) tratando os sintomas de diferentes tipos de transtornos como por exemplo, Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo Compulsivo e depressão, Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), além da insônia.

Eles podem ser sintéticos, ou seja, fabricados através de processos químicos, ou encontrados de forma natural, como em chás, por exemplo.  

Eles podem ser utilizados por via oral, através de comprimidos ou cápsulas, quando receitados pelo médico, por via endovenosa por meio de injeção usada somente em ambientes hospitalares. 

Ansiolíticos: para que servem?

Os ansiolíticos são mais conhecidos por ajudar pessoas que possuem ansiedade, porém, eles também são indicados para outros tipos de condições psiquiátricas. 

Eles trabalham no organismo da pessoa reduzindo os sintomas típicos de quadros ansiosos, além de prevenir crises e melhorar a qualidade do sono quando se fala em insônia. 

Servem para casos de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Depressão, Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), Transtorno de Estresse Pós-Traumático, Síndrome do Pânico, Insônia, Epilepsia, Síndrome de Abstinência Alcoólica, além de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual.  

São considerados como tranquilizantes por causar no organismo, efeitos calmantes e relaxantes, aliviando tensões. 

Desta forma, os ansiolíticos agem no Sistema Nervoso Central (SNC), como um agente depressor, estimulando o equilíbrio das funções químicas do cérebro das pessoas que lutam contra a ansiedade, o que a deixa mais relaxada. 

Principais efeitos dos ansiolíticos

Os ansiolíticos agem no organismo reduzindo sintomas de ansiedade, como relaxantes musculares, diminuindo o estado de alerta do cérebro, ou seja, a tensão, além de induzir o sono. 

Se bem administrados, esses medicamentos são benéficos para diferentes casos que envolvam ansiedade e tensão, porém, possuem diversos efeitos no organismo que merecem atenção e cuidado. 

Assim como qualquer outro tipo de medicamento, eles podem provocar efeitos colaterais como sonolência, fadiga, perda de memória, redução da concentração e atenção. 

Eles também podem representar um risco para o desenvolvimento da dependência química, e por conta disso, são medicamentos controlados de tarja preta que só podem ser administrados sob prescrição médica.

Como Funciona

Os medicamentos ansiolíticos, são usados para auxiliar desde problemas de sono até mesmo crises convulsivas. Ele funciona a partir de uma ação com efeito sedativo, onde induz a calma e causa sonolência, assim como possui efeitos hipnóticos que induzem ao sono e ao rebaixamento no nível da consciência.

Os ansiolíticos em sua função agem em um neurotransmissor,  aumentando sua receptividade, o nome do mesmo é GABA, além disso é possível denominar dois tipos de ansiolíticos, os benzodiazepínicos e os barbitúricos, a principal diferença entre ele é que os barbitúricos não precisam do neurotransmissor GABA para agir. 

Qual a diferença entre ansiolítico e antidepressivo?

Os ansiolíticos são medicamentos responsáveis pelo tratamento de transtornos de ansiedade, auxiliando na redução dos sintomas que interferem de forma negativa nas atividades cotidianas. 

Eles agem no Sistema Nervoso Central (SNC), como um agente depressor, inibindo o estado de alerta ao qual o organismo da pessoa se encontra quando experimenta sintomas de ansiedade, equilibrando assim as funções cerebrais.

Existem duas classes de medicações utilizadas, os benzodiazepínicos e os barbitúricos. Os benzodiazepínicos representam os de primeira classe, eles agem reduzindo quadros ansiolíticos, possuem efeitos anticonvulsivantes, também são usados como sedativos, hipnóticos ou anestésicos. 

Já os barbitúricos, mesmo tendo propriedades ansiolíticas, podem ser utilizados como anticonvulsivante, para tratar e prevenir convulsões. Os antidepressivos, são psicofármacos capazes de elevar o humor, pois, a depressão é um transtorno que está diretamente relacionada à diminuição de alguns neurotransmissores, como a serotonina no cérebro. 

Portanto, os medicamentos antidepressivos agem normalizando as concentrações dos neurotransmissores, como o da serotonina diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC). 

Além disso, tanto os medicamentos ansiolíticos quanto os antidepressivos, também podem ser receitados como um complemento do outro, agindo de forma conjunta no organismo. 

O que é ansiolítico natural?

São encontrados na natureza em sua forma natural, sem a necessidade de composições químicas. Embora, eles não substituam os medicamentos para o tratamento da ansiedade, eles podem acabar ajudando a amenizar os seus sintomas. 

Os ansiolíticos naturais podem representar uma possibilidade, para as pessoas que manifestam sintomas leves de ansiedade, ou como um complemento das medicações receitadas pelo médico. 

Eles são encontrados em forma de chás, como os de camomila, alfazema, valeriana, passiflora e erva-cidreira, entre outros. 

Além disso, existem alguns alimentos que também podem ajudar, como os que possuem um aminoácido essencial que o corpo não consegue produzir chamado triptofano, que é encontrado em alguns alimentos como: banana, peixes, laticínios, grão de bico e chocolate.

Os alimentos ricos em triptofano ajudam na produção de serotonina, neurotransmissor relacionado ao humor e sensação de bem-estar e por isso, também são considerados ansiolíticos naturais. 

Atuação no Organismo

Como explicado anteriormente os ansiolíticos possuem diferentes classes, dentre seus grupos principais encontramos os benzodiazepínicos, esses medicamentos quando entram em contato com nosso organismo, atuam na função da neurotransmissão do nosso sistema nervoso, que por sua vez é por onde o cérebro regula as funções.

Através desses ansiolíticos se tem um aumento da ação de um neurotransmissor chamado ácido gama-aminobutírico, que é capaz de regular a sensação exagerada de ansiedade, gerando efeitos como, inibição da ansiedade, relaxamento muscular, redução do estado de alerta entre outros.   

Ansiolíticos: saiba quais são os mais utilizados

Os benzodiazepínicos são os mais usados, pois ele atua diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC), equilibrando os neurotransmissores, reduzindo o estado de alerta do organismo. 

Esses medicamentos aparecem em ansiolíticos como o Diazepam, Alprazolam, clonazepam, bromazepam, nitrazepam, lorazepam e midazolam. 

Conheça os riscos do uso de ansiolíticos

Assim como qualquer outro tipo de medicamento, os ansiolíticos, se administrados de forma errada, podem gerar efeitos indesejados, o que pode prejudicar ainda mais quem sofre com a ansiedade. 

Além disso, a administração deles sem prescrição médica pode gerar graves consequências, pois, cada caso possui suas particularidades e necessitam de atenção. Como são medicamentos de tarja preta, somente com prescrição e orientação médica é que devem ser utilizados.

Por isso, o uso inadequado pode gerar sérios riscos e consequências, para a saúde da pessoa. Uma dose excessiva, por exemplo, pode provocar sonolência prolongada, já altas doses combinada com o consumo de bebidas alcoólicas ou uso de outros tipos de medicamentos pode causar até a morte.

Riscos do uso sem prescrição médica

Os ansiolíticos são capazes de gerar dependência e por conta disso, não são medicamentos para serem utilizados de forma prolongada. Somente o médico é o profissional habilitado para avaliar, orientar e prescrever, para que seja usado de forma correta para o tratamento de ansiedade ou outro tipo de transtorno. 

Um alerta se faz importante, só porque outra pessoa que possui ansiedade toma certo tipo de medicamento, isso não significa que você também deve ou pode tomar ele, cada caso é um caso específico que necessita de atenção e cuidado, além de acompanhamento médico. 

Se tomados em doses excessivas, combinados com outros medicamentos ou com o consumo de álcool, podem gerar graves consequências, inclusive a morte. 

Além disso, esse consumo inadequado é praticado em geral por pessoas que pensam controlar sua ansiedade e nervosismo, como também pessoas com problemas para dormir, embora homens usem sem prescrição, as mulheres fazem esse uso inadequado mais frequentemente.

Riscos do uso para motoristas

Como os ansiolíticos apresentam efeitos colaterais, nunca se sabe como eles podem se apresentar, pois, cada pessoa os sente de forma diferente. Por conta dos efeitos adversos, os riscos são grandes, principalmente para quem dirige.

É contraindicação dirigir sob o efeito desses tipos de medicamentos, porque causam prejuízos a algumas funções como as psicomotoras, comprometendo esse tipo de prática.

Riscos do uso em crianças

As atividades dos neurotransmissores em crianças são bem diferentes das que existem nos adultos e isso se explica por conta do próprio desenvolvimento delas. 

Diante disso, deve-se ter ainda um maior cuidado com as crianças, pois, assim como nos adultos, só devem ser utilizados sob prescrição e orientação médica, para se evitar riscos e consequências para a saúde e cotidiano das crianças. 

Inclusive pode afetar o desempenho escolar e cognitivo dessa criança, por conta de seus efeitos colaterais, que reduzem a atividade cognitiva, podendo assim apresentar dificuldade de atenção e concentração.

Pelo avanço da ciência, existe um maior número de psicofármacos ansiolíticos e, por isso, também estão sendo prescritos para casos que afetam o comportamento das crianças. 

Riscos do uso para grávidas

O período de gestação é um bem sensível para a mulher e coberto de cuidados para que se mantenha a saúde do feto e da mãe, um desses é o não uso de ansiolíticos durante a gravidez.

Pois, seu uso durante esse período pode levar ao feto desenvolver malformações, isto é, defeitos e lesões físicas durante sua formação, assim como intoxicação, síndrome da abstinência logo ao nascer e possíveis alterações neurológicas.

Em casos em que a medicação não pode ser suspensa, grande parte dos médicos procura reduzir para doses mínimas, para proteger a mãe e o feto, de maneira que se reduza os riscos de toxicidade.

Efeitos Colaterais

Como efeitos colaterais, destacam-se a fadiga, sonolência, falta de coordenação motora e diminuição da concentração, resultantes do uso prolongado do remédio.

Esses efeitos a longo prazo são preocupações comuns entre os pacientes que utilizam ansiolíticos. Existe a possibilidade de desenvolver dependência e experimentar sedação induzida.

É importante ressaltar, que o uso desses remédios só pode ser feito sobre o acompanhamento de um profissional, além disso, esse consumo deve ser feito em conjunto com o trabalho de psicoterapia, para que possam trabalhar as questões psicológicas do paciente, como a origem das suas ansiedades e aprender a manejá-la e dizer como se sente com o uso do remédio.

Ansiolíticos: Desintoxicação e reabilitação

A pessoa que se encontra com dependência desses tipos de medicamentos, necessita de um suporte que envolve o acompanhamento clínico, psicológico e social, para ajudá-la a parar de sentir um intenso desejo de usar o medicamento novamente para parar os sintomas da ansiedade. 

A desintoxicação é realizada quando o consumo desses medicamentos é reduzido gradualmente ao longo das semanas até ser eliminado de uma vez.

O período de desintoxicação traz à tona os sintomas da crise de abstinência, que nesse caso envolve irritabilidade, dificuldade para dormir, sonhos estranhos e assustadores, convulsões, confusão mental, delírios e alucinações visuais.

Outras vezes podem ser utilizados outros tipos de medicamentos com efeitos parecidos, sendo assim, o tempo de desintoxicação e reabilitação de cada pessoa varia de um para o outro.

 

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